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https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/5221
Título: | Assédio moral e adoecimento mental como fenômenos sistêmicos em ambiente de trabalho opressor |
Autor(es): | Dourado, Dilamar Aparecida Costa Cardoso |
Orientador(es): | Mendonça Sobrinho, Milton de Souza |
Palavras-chave: | Administração pública;Enfrentamento ao assédio;Saúde mental;Ambiente organizacional |
Data de submissão: | 2025 |
Editor: | Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa |
Citação: | DOURADO, Dilamar Aparecida Costa Cardoso.Assédio moral e adoecimento mental como fenômenos sistêmicos em ambiente de trabalho opressor. 2025. 153 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração Pública) Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2025. |
Resumo: | O presente trabalho aborda a interdependência entre assédio
moral, adoecimento mental e ambientes organizacionais opressores no
contexto de Secretarias de Estado do Governo do Distrito Federal.
Amparada na Teoria Fundamentada em Dados (TFD), a pesquisa
analisou sete entrevistas em profundidade com servidores públicos
que vivenciaram episódios de assédio moral e adoeceram em virtude
disso. A investigação revelou que o assédio moral não é um
comportamento isolado, mas sim, sustentado por estruturas
hierárquicas e opressoras, enraizado na cultura organizacional e
legitimado como ferramenta de controle. Os achados foram
organizados em três categorias principais: ambiente de trabalho
opressor, assédio moral e adoecimento mental. As práticas abusivas,
como manipulação emocional, isolamento, humilhação pública e
desqualificação profissional, emergiram como alicerces de um ciclo
que perpetua o adoecimento físico e mental dos servidores. Entre os
sintomas identificados, destacaram-se depressão, crises de ansiedade
e transtornos psicossomáticos, evidenciando o impacto sistêmico
dessas dinâmicas na saúde dos servidores. A teoria emergente
proposta: “Assédio moral e adoecimento mental como fenômenos
sistêmicos em ambiente de trabalho opressor” oferece uma
contribuição para aprofundar o entendimento acerca da interconexão
desses fenômenos. Além disso, a pesquisa reforça a urgência de
intervenções sistêmicas para romper o ciclo de assédio moral no
trabalho, enfatizando a importância de políticas preventivas, escuta
ativa e suporte psicológico no ambiente organizacional público. Os
resultados evidenciaram, também, lacunas significativas em políticas
públicas e práticas organizacionais para lidar com o problema, além de
sugerirem a implementação de registros mais detalhados nos órgãos
públicos para monitorar e prevenir casos de assédio. |
Abstract: | This study addresses the interdependence between moral harassment, mental illness, and oppressive organizational environments in the context of State Secretariats of the Government of the Federal District. Supported by Grounded Theory (GT), the research analyzed seven in-depth interviews with public servants who experienced episodes of moral harassment and became ill as a result. The investigation revealed that moral harassment is not an isolated behavior, but rather, sustained by hierarchical and oppressive structures, rooted in the organizational culture and legitimized as a tool of control. The findings were organized into three main categories: oppressive work environment, moral harassment, and mental illness. Abusive practices, such as emotional manipulation, isolation, public humiliation, and professional disqualification, emerged as the foundations of a cycle that perpetuates the physical and mental illness of public servants. Among the symptoms identified, depression, anxiety attacks, and psychosomatic disorders stood out, evidencing the systemic impact of these dynamics on the health of public servants. The emerging theory proposed: “Moral harassment and mental illness as systemic phenomena in an oppressive work environment” offers a contribution to deepen the understanding of the interconnection of these phenomena. In addition, the research reinforces the urgency of systemic interventions to break the cycle of moral harassment at work, emphasizing the importance of preventive policies, active listening and psychological support in the public organizational environment. The results also highlighted significant gaps in public policies and organizational practices to deal with the problem, in addition to suggesting the implementation of more detailed records in public agencies to monitor and prevent cases of harassment. |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Administração Pública, do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. |
URI: | https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/5221 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Profissional em Administração Pública |
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